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]]> Prova objetiva, no dia 5 de outubro, contará com questões de múltipla escolha. A prova discursiva, em 7 de dezembro, e será aplicada apenas aos candidatos aprovados na primeira fase. CNU 2025 tem edital publicado: veja datas, vagas e como se inscrever A expectativa para a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) é grande, e não é para menos. Neste ano, a seleção traz mudanças significativas que impactam diretamente a preparação dos candidatos, especialmente no formato das provas, que agora serão aplicadas em duas etapas. Compreender esse novo modelo é fundamental para quem deseja concorrer a uma das 3.652 vagas em órgãos públicos federais, com salários iniciais que variam de R$ 4 mil a R$ 16,4 mil. As inscrições estão abertas até o dia 20 de julho. ➡️ CLIQUE PARA VER O EDITAL COMPLETO ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp Diferentemente da primeira edição, que teve provas aplicadas em um único dia, o CNU 2025 será dividido em duas etapas eliminatórias: Uma prova objetiva, no dia 5 de outubro; e Uma prova discursiva, marcada para 7 de dezembro, apenas para os aprovados na primeira fase. A seguir, veja como funcionará cada etapa do processo seletivo. 📘 1ª FASE: PROVA OBJETIVA A prova objetiva será aplicada simultaneamente em todo o país no dia 5 de outubro e contará com questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada. Ela será dividida em duas partes: Conhecimentos gerais: questões comuns a todos os candidatos (como língua portuguesa, raciocínio lógico e atualidades); Conhecimentos específicos: conforme o bloco temático escolhido no momento da inscrição. O número de questões varia de acordo com o nível do cargo. Nível superior: 90 questões no total, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de conhecimentos específicos; Nível intermediário (médio e técnico): 68 questões, sendo 20 de conhecimentos gerais e 48 específicas. O tempo de prova também varia: Nível superior: 5 horas de duração, das 13h às 18h; Nível intermediário: 3h30 de duração, das 13h às 16h30. ✍️ 2ª FASE: PROVA DISCURSIVA A segunda etapa será a prova discursiva, marcada para o dia 7 de dezembro, e será aplicada apenas aos candidatos aprovados na primeira fase. Nessa fase, os participantes serão avaliados de acordo com o nível de escolaridade exigido para o cargo pretendido. Nível superior: os candidatos deverão responder a duas questões discursivas, com duração de três horas (das 13h às 16h); Nível intermediário: os candidatos farão uma redação dissertativa-argumentativa, com duração de duas horas (das 13h às 15h). Além de avaliar a capacidade de argumentação e o domínio do conteúdo, essa etapa será decisiva para a classificação final dos candidatos. Nesta edição, a seleção é regida por um único edital, o que facilita o acesso às informações. As vagas estão organizadas em nove blocos temáticos, que agrupam os cargos por áreas de atuação, como saúde, tecnologia, administração, justiça, entre outras. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresenta os detalhes do edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Valter Campanato/Agência Brasil 💼 Vagas, órgãos participantes e distribuição por cidades O CNU 2025 vai oferecer 3.652 vagas para cargos de nível médio, técnico e superior, distribuídas entre diversos órgãos públicos. 🔍 Diferentemente da edição anterior, que contou com oito editais, um para cada bloco temático, o processo seletivo será regido por um único edital. O documento traz informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais. Nesta edição, os cargos estão distribuídos em nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles: Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social) Bloco 2: Cultura e Educação Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia Bloco 4: Engenharias e Arquitetura Bloco 5: Administração Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico Bloco 7: Justiça e Defesa Bloco 8: Intermediário – Saúde Bloco 9: Intermediário – Regulação Esse formato permite que o candidato concorra a várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição. Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos disponíveis em diversos estados do país. 💰 Salários Os salários iniciais no CNU 2025 variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível de escolaridade exigido. Consulte as remunerações iniciais previstas na tabela abaixo. 🖱️ Como vai funcionar a inscrição? O candidato fará uma única inscrição e poderá escolher os blocos e cargos de sua preferência. A disputa pelas vagas ocorre dentro do bloco temático selecionado. As inscrições começam no dia 2 de julho e vão até 20 de julho, e devem ser feitas por meio da página do candidato. Os interessados devem acessar o site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 70. Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, inscritos no CadÚnico, além de beneficiários do PROUNI e FIES, podem solicitar isenção da taxa. O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição vai de 2 a 8 de julho. 🧮 Política de cotas A nova edição estabelece regras mais rigorosas para assegurar a reserva de vagas destinadas a pessoas negras, indígenas, com deficiência e a candidatos quilombolas. De acordo com o governo, a iniciativa reforça o compromisso com a promoção da equidade no acesso ao serviço público federal. Com isso, a distribuição das cotas ficou definida da seguinte maneira: 25% para pessoas negras; 3% para pessoas indígenas; 2% para pessoas quilombolas; 5% para pessoas com deficiência (PcD). Nos casos em que o número de vagas é inferior ao mínimo exigido para aplicação das cotas, o MGI realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme previsto na norma. ♀️ Reserva de vagas para mulheres na 2ª fase Outro ponto de destaque é a adoção de uma ação afirmativa inédita voltada às mulheres: caso o percentual de candidatas classificadas para a segunda fase do concurso seja inferior a 50%, será feita uma equiparação para promover maior equilíbrio de gênero nessa etapa. "Não é uma reserva de vaga para mulheres, como é o caso de pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. Mas vamos fazer uma equiparação do percentual de mulheres que passam da primeira para a segunda etapa", diz a ministra da Gestão, Esther Dweck. 🔎 Na primeira edição do CNU, aproximadamente 63% dos aprovados eram homens e 37% mulheres. Esse resultado foi o oposto da proporção entre os inscritos confirmados, composta por 56% de mulheres e 44% de homens. 📆 Confira o cronograma oficial Inscrições: de 2 a 20/7/2025 (com pagamento até 21/7) Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 2 a 8/7/2025 Prova objetiva: 5/10/2025, das 13h às 18h Convocação para prova discursiva: 12/11/2025 Convocação para confirmação de cotas e PcD: 12/11/2025 Envio de títulos: de 13 a 19/11/2025 Prova discursiva (para habilitados na 1ª fase): 7/12/2025 Procedimentos de confirmação de cotas: de 8 a 17/12/2025 Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026 Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) Ministério da Gestão e Inovação Veja dicas de como estudar para concurso: Como estudar legislação para concurso? Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso
+ leia mais]]> Tarifa de 50% contra produtos brasileiros preocupa empresas nacionais, pelo risco de prejuízos e da perda de empregos. Medida também pressiona os consumidores nos EUA, já que pode encarecer alimentos importantes, como o café e a carne bovina. Trump anuncia tarifas de importação de 50% sobre todos os produtos do Brasil por razões ideológicas A nova tarifa de 50% contra produtos brasileiros, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve afetar diretamente empresas e produtores de setores estratégicos da economia nacional, que vendem seus produtos para os norte-americanos. É o caso dos exportadores de petróleo, de aço, café e carne bovina, por exemplo, produtos que lideram as vendas do Brasil para os EUA. As exportações de suco de laranja e de aeronaves também podem ser fortemente impactadas. Outra preocupação no Brasil é a inflação. O mercado financeiro reagiu mal à nova taxa e o dólar subiu forte nas horas seguintes ao anúncio de Trump. "Se o dólar permanecer alto, a inflação no Brasil persiste e o Banco Central mantém os juros altos [atualmente no patamar de 15%, o maior em quase 20 anos]. Isso desacelera a economia e pode entrar em recessão", alerta o economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da FGV. 🔎 Entre outros motivos, a alta do dólar gera inflação à medida que encarece as importações. A lógica do BC é que subir os juros desestimula o consumo pois fica mais caro fazer empréstimos ou compras a prazo. Ao reduzir o consumo, a demanda por produtos diminui, o que ajuda a controlar a inflação, que ocorre quando a oferta não acompanha a demanda. Apesar disso, especialistas ouvidos pelo g1 explicam que os consumidores brasileiros não são os únicos que podem vir a sentir o efeito da tarifa no bolso, ainda que em menor escala. A medida também pode impactar os preços dos alimentos nos EUA, principalmente do café. Cerca de um terço do café consumido nos EUA, o maior consumidor mundial da bebida, vem do Brasil, que é o maior produtor mundial. As exportações anuais de café brasileiro para os EUA chegam a cerca de 8 milhões de sacas, segundo grupos do setor. "Os americanos vão procurar outros produtores globais [para substituir as importações brasileiras], mas, no caso do café, não vão encontrar no mercado externo tudo o que precisam. E o preço já está caro no nível internacional", diz Gonçalves, da FGV. Veja abaixo mais detalhes sobre os impactos da nova tarifa para o Brasil e para os EUA. Grão de café Stephanie Rodrigues/g1 Brasil Os EUA são o segundo principal parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam que o Brasil vendeu US$ 40,33 bilhões em produtos para os americanos em 2024. ⚠️ Mesmo assim, o Brasil têm déficit comercial em relação aos EUA desde 2009, ou seja, compra mais do que vende para o país. (entenda mais aqui) Dessa forma, "se as tarifas forem efetivamente aumentadas [a partir de 1º de agosto], o Brasil perde muito espaço dentro de um parceiro comercial superimportante", resumiu o economista Daniel Sousa, comentarista da GloboNews, em entrevista ao podcast O Assunto. A Associação Brasileira das Exportadoras de Carne declarou que o aumento da tarifa atrapalha o comércio e afeta negativamente o setor produtivo. A avaliação do setor é de que as vendas de carne de boi aos americanos vão ficar praticamente "inviáveis" se não houver negociação. E a tendência é que os frigoríficos brasileiros se direcionem para outros mercados internacionais, como o asiático. Segundo Daniel Sousa, já existe uma tentativa de diversificar os destinos das exportações brasileiras, assim como têm feito outros parceiros americanos. Ele citou como exemplos o acordo Mercosul–EFTA e as negociações com a União Europeia. No caso do café, o Brasil dificilmente conseguirá redirecionar para outros países todo o volume que hoje exporta aos EUA, afirma Robson Gonçalves, da FGV. E, com o aumento da oferta no mercado interno, a consequência pode ser uma queda nos preços por aqui. Porém, "se o dólar permanecer alto, pode ofuscar os efeitos desse aumento de oferta", pondera. A tarifa também deve afetar as vendas brasileiras de aeronaves (as ações da Embraer caíram mais de 3% nesta quinta-feira), de petróleo, de semimanufaturados de ferro ou aço, materiais de construção e engenharia, madeira, máquinas e motores, e eletrônicos. (veja a lista aqui) Lembrando que, além da taxa anunciada nesta semana, produtos como o aço e o alumínio já enfrentam tarifas de 50%, o que tem impactado diretamente a siderurgia brasileira. Preço do café sobe quase 4% após anúncio de Trump Estados Unidos Do outro lado da balança, a decisão de Trump também deve impactar o consumidor americano, justamente porque o Brasil é um grande vendedor de café, suco de laranja, açúcar, carne bovina e etanol para os EUA, entre outros produtos. Com a elevação da tarifa, os exportadores tendem a repassar o custo aos consumidores. E, como no caso do café, os EUA nem sempre conseguirão substituir totalmente as importações vindas do Brasil. Mais da metade do suco de laranja vendido nos EUA, por exemplo, vem do Brasil, que detém 80% do comércio global do produto. "Essa medida impacta não só o Brasil, mas toda a indústria de sucos dos EUA, que emprega milhares de pessoas e tem o Brasil como seu principal fornecedor há décadas", disse Ibiapaba Netto, diretor executivo da CitrusBR, associação brasileira da indústria de suco de laranja. Nesse sentido, a Associação dos Exportadores de Suco declarou que a sobretaxa é péssima para o setor como um todo e que atinge os próprios americanos, que há décadas têm o Brasil como principal fornecedor externo. A carne bovina também tem sido um problema. A inflação do produto para o consumidor americano está batendo recorde por causa de uma redução histórica do rebanho do país, que encareceu o preço do boi por lá — ele está custando duas vezes mais que o boi brasileiro. Daí a disparada nas importações da carne. Apesar disso, a analista de macroeconomia Sara Paixão, da InvestSmart, ressalta que o Brasil respondeu por apenas 1,4% das importações totais dos Estados Unidos em 2024. Por isso, o impacto direto da tarifa sobre a economia americana tende a ser limitado. Segundo ela, outra questão que poderia impactar os EUA nesse contexto é que "a imposição de tarifas pode fazer com que outros blocos econômicos se juntem para fortalecer as relações comerciais", deixando os EUA mais isolado. Infográfico - Entenda taxa de 50% anunciada por Trump ao Brasil e a relação econômica com os EUA. Arte/g1 *Com informações da agência de notícias Reuters.
+ leia mais]]> Medida impacta setores como petróleo, aço, carne, café e celulose; economistas apontam para aumento da oferta interna e possível queda nos preços de alguns produtos. Lei da Reciprocidade: entenda o texto citado por Lula para responder tarifaço de Trump A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros entra em vigor em 1º de agosto e já gera preocupação em diversos setores da economia. A medida pode afetar tanto grandes exportadores quanto o bolso do consumidor brasileiro. O g1 ouviu economistas e representantes dos setores que mais exportam para os EUA para entender os efeitos da nova tarifa e como ela pode influenciar os preços de itens do dia a dia, como combustíveis, carne e até o tradicional cafezinho. Os EUA são o segundo principal destino das exportações brasileiras, atrás apenas da China. No primeiro semestre de 2024, o Brasil exportou mais de US$ 22 bilhões em produtos para o mercado norte-americano, com destaque para petróleo, ferro, aço, café, carne bovina e celulose. Segundo especialistas, o setor agropecuário pode ser o primeiro a sentir os efeitos da tarifa, embora tenha maior capacidade de adaptação. Parte da produção destinada aos EUA pode permanecer no mercado interno, elevando a oferta e pressionando para baixo os preços de produtos como café, suco de laranja e carne bovina. 🔎 Como são perecíveis ou têm prazos curtos de comercialização, esses produtos são difíceis de armazenar ou redirecionar para outros mercados. Caso as exportações sejam reduzidas ou suspensas, o excedente tende a retornar ao mercado interno, derrubando os preços ao consumidor. “O café e suco de laranja, por exemplo, podem ter uma oferta maior no mercado interno. Esse aumento na disponibilidade pode pressionar os preços para baixo, com risco até de deflação localizada”, avalia o economista André Perfeito. Por outro lado, setores industriais — como os de aço, máquinas, equipamentos e produtos químicos — são mais suscetíveis a esse tipo de barreira comercial, segundo a economista Alessandra Ribeiro. Por se tratarem de produtos de alto valor agregado, fabricados sob demanda e com ciclos de venda mais longos, é difícil redirecioná-los ao mercado interno. “Os produtos mais expostos negativamente são os da siderurgia, aeronaves e componentes, como os jatos da Embraer, além de bens de capital — especialmente máquinas voltadas ao setor de energia”, destaca a economista. Como consequência, pode haver redução no faturamento das empresas e ajustes na produção, o que afetaria o emprego e os investimentos no setor industrial. Tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros entra em vigor em 1º de agosto REUTERS “O que vai determinar o impacto é a reação do setor produtivo. Se o setor acreditar que essa tarifa veio para ficar, deverá direcionar a produção ao mercado interno. Caso contrário, pode optar por manter estoques para redirecionamento futuro ou até reduzir a produção”, diz André Perfeito. O economista também alerta que, caso a tarifa seja mantida e provoque impactos significativos nas exportações, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) poderá ser comprometido. Alessandra Ribeiro, da Tendências, acredita que o impacto sobre o PIB e o emprego será limitado. Mas isso não exclui um abalo na balança comercial brasileira: “Mesmo que parte da produção seja redirecionada a outros mercados, o efeito líquido ainda tende a ser negativo para as exportações”. Na mesma linha, a economista Zeina Latif afirma que o impacto macroeconômico tende a ser “moderado e de pouca relevância no conjunto”. Segundo ela, as exportações para os EUA representam cerca de 2% do PIB, o que limita o potencial de um impacto generalizado. “O Brasil é uma economia muito fechada. As exportações são muito importantes para as contas externas, mas nem tanto assim para movimentar a economia internamente”, afirmou. ➡️ Veja abaixo um panorama dos principais setores afetados: ☕ CAFÉ Exportações para os EUA em 2024: quase US$ 2 bilhões (16,7% do total exportado). Possível impacto: com a perda de competitividade, a oferta de café pode aumentar no Brasil, pressionando os preços para baixo. O consumidor norte-americano deve ser diretamente afetado pelo encarecimento do produto. 🥩 CARNE BOVINA Exportações para os EUA em 2024: US$ 1,6 bilhão, com 532 mil toneladas embarcadas (16,7% do total). Possível impacto: aumento da oferta interna pode reduzir os preços, mas grandes empresas do setor têm operações nos EUA, o que pode suavizar os efeitos. 🍊 SUCO DE LARANJA Exportações para os EUA na safra 2024/25: US$ 1,3 bilhão (41,7% das exportações do setor). Possível impacto: setor não tem margem para absorver o aumento de custo; excedente pode gerar queda nos preços internos. 🛢️ PETRÓLEO Exportações para os EUA em 2024: US$ 5,8 bilhões (13% do total exportado da commodity). Possível impacto: apesar da tarifa, setor possui flexibilidade para redirecionar embarques, o que pode reduzir impactos internos. 🏗️ FERRO, AÇO E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Exportações de semifaturados de ferro ou aço: US$ 2,8 bilhões, com mais de 70% indo para os EUA. Materiais de construção e engenharia: US$ 2,2 bilhões exportados para os EUA (58% do total). Possível impacto: excesso de oferta pode afetar preços internos e pressionar margens da indústria. ✈️ AERONAVES Exportações para os EUA: US$ 2,4 bilhões em 2024 (63% do total exportado no setor). Possível impacto: setor pode sofrer com queda nas encomendas, já que não é possível redirecionar facilmente aviões ao mercado doméstico. Risco de perda de receita e impacto na produção e empregos. 🌳 CELULOSE E MADEIRA Exportações de madeira: US$ 1,6 bilhão, com os EUA comprando mais de 40% do total. Celulose: a Suzano, principal empresa do setor, tem cerca de 15% da receita vinda dos EUA. Possível impacto: curto prazo pode ser desafiador, mas presença global e logística podem ajudar grandes empresas a contornar os efeitos e entrar outros mercados. ⚙️ MÁQUINAS, MOTORES E ELETRÔNICOS Máquinas e motores: US$ 1,3 bilhão exportado para os EUA (mais de 60% do total do setor). Eletrônicos: US$ 1,1 bilhão exportado no 1º semestre de 2024; os EUA são o principal destino. Possível impacto: queda na competitividade e potencial redução de receita para empresas e fabricantes de eletrônicos, segundo avaliação de analistas. O g1 procurou associações e entidades representativas dos principais setores exportadores para entender os possíveis efeitos da nova tarifa em suas cadeias produtivas. Nenhuma delas, no entanto, aceitou conceder entrevista até o momento, alegando que preferem aguardar o andamento das negociações entre os governos do Brasil e dos EUA. E se o Brasil retaliar? A carta de Trump trouxe um recado direto: caso o Brasil responda com aumento de tarifas sobre produtos americanos, os EUA devem reagir com novas elevações. Esse tipo de reação em cadeia cria uma “escada tarifária”, que pode agravar ainda mais a situação para ambos os países. “É preciso cautela com a retaliação, pois ela pode gerar pressão inflacionária, encarecer produtos importados e aumentar as incertezas econômicas. Além disso, há o risco de uma resposta ainda mais severa por parte do governo norte-americano”, alerta Zeina Latif. Para André Perfeito, a forma como o governo brasileiro reagirá será decisiva. “Se for pelo caminho da retaliação, pode ser muito ruim. Muita coisa que a gente importa dos EUA são insumos, não produtos finais. Isso pode afetar produção agrícola e industrial.” Além disso, o aumento das tensões também pode influenciar o câmbio e a política monetária. “Se o dólar subir devido à incerteza, o Banco Central pode ser obrigado a interromper a trajetória de queda dos juros, o que impacta toda a economia”, explica o economista. Todos os economistas ouvidos pelo g1 concordam que a resposta mais viável seria adotar uma estratégia focada no fortalecimento de acordos comerciais com outras regiões, como a União Europeia e a Ásia. “Além de negociar com os Estados Unidos, o Brasil deve reforçar sua agenda de acordos comerciais com outras regiões. Em alguns segmentos, há espaço para uma diversificação mais ágil, como nos casos de suco de laranja e carnes”, destaca Alessandra Ribeiro, da Tendências. “Temos visto diversos países buscando novas parcerias em resposta à postura dos EUA. O Brasil também precisa abrir sua economia, mesmo que gradualmente, e diversificar seus parceiros comerciais, inclusive indo além da China”, conclui Zeina. Infográfico - Entenda taxa de 50% anunciada por Trump ao Brasil e a relação econômica com os EUA. Arte/g1 Maior tarifa entre países notificados Na carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump afirmou que a medida é uma resposta às tarifas e barreiras comerciais impostas pelo Brasil, que ele classificou como “injustas”. O presidente americano também diz que há um déficit comercial insustentável para os EUA, colocando em risco a economia e a segurança nacional. Mas dados do MDIC indicam que o Brasil registra déficits comerciais consecutivos com os EUA desde 2009 — ou seja, há 16 anos. Nesse período, as exportações dos EUA para o Brasil superaram as importações em US$ 88,61 bilhões — o equivalente a R$ 484 bilhões na cotação atual. A tarifa de 50% é a mais elevada entre as novas taxas anunciadas até o momento pelo presidente dos EUA. Trump sugeriu que a tarifa poderia ser reduzida se o Brasil abrisse seus mercados e eliminasse tarifas e barreiras comerciais. Ele também declarou que empresas brasileiras poderiam escapar da tarifa ao produzir diretamente nos Estados Unidos, prometendo agilizar os trâmites para viabilizar essa alternativa. Na carta, Trump também mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro e classificou como “uma vergonha internacional” o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), usando esse argumento para justificar o aumento da tarifa contra o Brasil. O republicano afirmou ainda, sem apresentar provas, que a decisão foi motivada “em parte pelos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e pela violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”. 'Economicamente não há fundamento para medidas contra o Brasil', diz ex-secretário de comércio
+ leia mais]]> Quase metade da compra do produto nos EUA é da bebida brasileira. Presidente norte-americano aplicou uma taxa de 50% em cima das exportações do Brasil. Carta de Trump ao Brasil tem a tarifa mais alta Com lavouras dizimadas pela doença greening, além de furacões e temperaturas congelantes, o mercado de suco de laranja nos EUA depende da produção brasileira. Ainda assim, o anúncio da taxa de 50% na compra de produtos do Brasil pelos norte-americanos gera insegurança no setor. "Você não encontra um fornecedor do tamanho do Brasil, mas o produto é substituível na prateleira", afirma o diretor-executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Ibiapaba Netto. Atualmente, os americanos pagam uma tarifa fixa de US$ 415 (equivalente a R$ 2.296,32) por tonelada do suco brasileiro e mais uma taxa adicional de 10% (cerca de US$ 308, ou R$ 1.704,26 por tonelada), determinada por Trump em abril. O suco de laranja já está caro nos EUA, mesmo sem o repasse dos 10% da indústria para os consumidores. A bebida tem sido trocada por outras mais baratas, como refrigerantes e água saborizada. Para o diretor da CitrusBR, com o aumento da taxa para 50%, esse movimento pode se intensificar — deixando o produto brasileiro de lado. A maior parte do suco produzido no Brasil vai para o mercado externo. Os americanos compram 41,7% do volume exportado, perdendo apenas para a União Europeia, com 52%. Quase metade dos 3 milhões de litros de suco consumidos por ano nos EUA vem do Brasil. Para o Brasil, perder esse mercado significaria um prejuízo de R$ 1,1 bilhão por ano, segundo a Consultoria Cogo, especializada em agronegócios. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta quinta-feira (10) que conversou com representantes dos principais setores, incluindo o de suco de laranja, sobre a possibilidade de ampliar mercados. Mas o diretor da Citrus BR acha que é difícil achar um substituto para EUA. Isso porque ampliar a venda para outro mercado, como o da União Europeia, poderia derrubar os preços da comercialização. Ele também acha que não existam outros mercados para serem explorados. Saiba mais: Qual o impacto do tarifaço para a carne Entenda porque os EUA dependem do café brasileiro Pior colheita da laranja em 40 anos nos EUA Os EUA tornaram-se mais dependentes das importações de suco de laranja nos últimos anos devido a um declínio acentuado na produção doméstica, por causa de furacões, períodos de temperaturas muito baixas e da doença greening. O greening afeta os pomares e diminui a qualidade e a produtividade da fruta. Ele é causado por uma bactéria, que, por sua vez, é disseminada por um inseto. O estado da Flórida é o mais afetado. Ele representa 90% do suco de laranja americano. Os prejuízos por lá causaram uma retração de 28% na produção do país na safra 2024/2025. Os preços do suco de laranja vêm enfrentando altas seguidas. A lata de 473 ml atingiu o preço recorde de US$ 4,49 em fevereiro deste ano (equivalente a R$ 24,84). E a situação pode piorar: a próxima colheita deve ser a menor desde 1986, quando começou a série histórica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Sem os brasileiros, o diretor da CitrusBR acredita não haver outro país que possa suprir a necessidade dos norte-americanos. Apesar disso, o México concorre com o Brasil pelo mercado, aponta o Itaú BBA. Por outro lado, produção no Brasil cresce A safra brasileira de laranja 2025/2026 deve ser maior do que as passadas, gerando um crescimento de 8% na produção de suco. Apesar de o Brasil também ter sido atingido pelo greening, o avanço da doença diminuiu nesta safra e o clima melhorou, o que deve resultar também em frutas de melhor qualidade. O Brasil deve responder por cerca de 70% da produção mundial de suco neste ano, segundo o Itaú BBA. Com isso, vai recuperar parte dos estoques, que são os menores das últimas quatro décadas. O declínio nas safras anteriores fez com que até mesmo frutas de qualidade inferior fossem usadas no processamento, aponta o Itaú BBA. Com a reposição e sem o mercado americano, o Brasil pode não ter para onde escoar tanto suco. "É muito ruim. É um efeito que vem para toda a cadeia. Pega as indústrias, pega o produtor, pega todo mundo. Ninguém está a salvo dos efeitos disto", afirma Netto. Infográfico - Entenda taxa de 50% anunciada por Trump ao Brasil e a relação econômica com os EUA. Arte/g1
+ leia mais]]> O republicano começou a notificar líderes globais na segunda-feira (7). De forma geral, ele definiu taxas mínimas sobre produtos importados, que variam entre 20% e 50%, a depender do país, com validade a partir de 1º de agosto. Presidente Lula fala ao Jornal Nacional sobre tarifas anunciadas por Trump O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quinta-feira (10) uma carta ao primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, e anunciou uma tarifa de 35% sobre a importação de produtos do país. Segundo o presidente, as taxas foram estipuladas para "lidar com a crise nacional de Fentanil". Ele afirma que o Canadá falhou em impedir que drogas entrassem nos EUA. "Em vez de trabalhar com os Estados Unidos, o Canadá retaliou com suas próprias tarifas", afirma no documento. Assim como na carta endereçada ao presidente Lula, Trump também diz que não haverá tarifas se o governo ou empresas canadenses "decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos". (Veja a íntegra do documento mais abaixo). "Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas Tarifas, então, seja qual for o número que escolher para aumentá-las, será adicionado aos 35% que cobramos", prossegue o documento. Em resposta às tarifas, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, disse que o país está comprometido em, continuar a trabalhar com os EUA para salvar vidas e proteger as comunidades dos dois países. "Ao longo das atuais negociações comerciais com os Estados Unidos, o Governo canadense tem defendido firmemente os nossos trabalhadores e empresas", afirmou. "Continuaremos a fazê-lo enquanto trabalhamos em direção ao prazo revisado de 1º de agosto." Essa é a 23ª carta que o republicano envia a líderes globais informando as taxas que as nações terão de pagar a partir de 1º de agosto caso não firmem um acordo comercial com os EUA. Na segunda-feira, primeiro dia de envio, 14 países receberam os comunicados. A segunda leva foi disparada na quarta-feira (9), com oito nações notificadas: além do Brasil, entraram na lista Argélia, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia e Sri Lanka. De forma geral, Trump definiu tarifas mínimas sobre produtos importados, que variam entre 20% e 50%, a depender do país, com validade a partir de 1º de agosto. Entre as 23 nações que receberam as cartas, o Brasil ficou com a taxa mais alta. A menor tarifa foi anunciada para as Filipinas (20%). A expectativa é que novos documentos sejam divulgadas nos próximos dias. Na noite desta quinta-feira, Trump disse à NBC News que a União Europeia será notificada até amanhã. Veja abaixo a lista de países que já receberam os documentos e as taxas anunciadas por Trump até o momento: África do Sul: 30% Argélia: 30% Bangladesh: 35% Bósnia e Herzegovina: 30% Brasil: 50% Brunei: 25% Camboja: 36% Canadá: 35% Cazaquistão: 25% Coreia do Sul: 25% Filipinas: 20% Indonésia: 32% Iraque: 30% Japão: 25% Laos: 40% Líbia: 30% Malásia: 25% Myanmar: 40% Moldávia: 25% Sérvia: 35% Sri Lanka: 30% Tailândia: 36% Tunísia: 25% Balança comercial entre Brasil e Estados Unidos é negativa para a economia brasileira, ao contrário do que afirma Trump Pressão pela conclusão de acordos comerciais A elevação das tarifas sobre os produtos desses países reacende um alerta sobre a guerra comercial de Trump. O republicano vem tentando firmar acordos com seus parceiros comerciais — mas, até agora, chegou a um entendimento prévio com apenas três países. A entrega das cartas é mais uma tentativa de pressionar as nações pela conclusão de acordos favoráveis aos EUA. Além do envio aos chefes de Estado, os documentos foram publicados pelo republicano em seu perfil na rede Truth Social. Na segunda-feira, o presidente dos EUA também assinou um decreto que adiou oficialmente para 1º de agosto a data de retomada de seu tarifaço. A previsão era que as chamadas "tarifas recíprocas", que atingiram mais de 180 países, voltassem a valer nesta quarta-feira (9). "As tarifas começarão a ser pagas em 1º de agosto de 2025", publicou Trump na terça-feira, ao reforçar que não haverá nova alteração. "Em outras palavras, todo o dinheiro será devido e pagável a partir de 1º de agosto de 2025 – nenhuma prorrogação será concedida", acrescentou. Trump já havia antecipado no domingo (6) que os EUA enviariam cartas a seus parceiros comerciais, especificando os valores de taxas que esses países teriam de pagar caso não negociassem acordos com a maior economia do mundo. O presidente dos EUA, Trump, realiza uma reunião de gabinete na Casa Branca, em Washington Reuters/Kevin Lamarque Veja a íntegra da carta enviada por Trump ao premiê canadense, Mark Carney: A CASA BRANCA WASHINGTON 10 de julho de 2025 Ao Honorável Mark Carney, PC, MP Primeiro-Ministro do Canadá Ottawa Prezado Sr. Primeiro-Ministro: É uma grande honra para mim enviar-lhe esta carta, pois ela demonstra a força e o compromisso do nosso Relacionamento Comercial, e o fato de que os Estados Unidos da América concordaram em continuar cooperando com o Canadá, apesar de o Canadá ter retaliado financeiramente contra os Estados Unidos. Como o senhor deve se lembrar, os Estados Unidos impuseram Tarifas ao Canadá para lidar com a crise nacional de Fentanil, causada, em parte, pela falha do Canadá em impedir que drogas entrassem em nosso país. Em vez de trabalhar com os Estados Unidos, o Canadá retaliou com suas próprias Tarifas. A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Canadá uma Tarifa de 35% sobre produtos canadenses enviados aos Estados Unidos, separada de todas as Tarifas Setoriais. Bens transbordados para evadir essa Tarifa mais alta estarão sujeitos a essa Tarifa mais alta. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Canadá, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas. Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas Tarifas, então, seja qual for o número que escolher para aumentá-las, será adicionado aos 35% que cobramos. Além disso, devo mencionar que o fluxo de Fentanil está longe de ser o único desafio que temos com o Canadá, que possui muitas Políticas Tarifárias e Não Tarifárias e Barreiras Comerciais, que causam Déficits Comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. O Canadá cobra Tarifas extraordinárias dos nossos Produtores de Laticínios — até 400% — e isso mesmo considerando que nossos Produtores de Laticínios tenham acesso para vender seus produtos ao povo do Canadá. O Déficit Comercial é uma grande ameaça à nossa Economia e, de fato, à nossa Segurança Nacional! Se o Canadá trabalhar comigo para interromper o fluxo de Fentanil, nós talvez, quem sabe, consideremos um ajuste nesta carta. Essas Tarifas poderão ser modificadas, para mais ou para menos, dependendo do nosso relacionamento com seu país. Você nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América. Agradeço sua atenção a este assunto! Com os melhores votos, sou, Atenciosamente, DONALD J. TRUMP PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Trump anuncia tarifas de 35% sobre produtos do canadá Reprodução/Truth Social Trump anuncia tarifas de 35% sobre produtos do canadá Reprodução/Truth Social
+ leia mais]]> Veja os números sorteados: 02 - 13 - 19 - 20 - 55 - 59. Quina teve 61 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 43.588,00. O sorteio do concurso 2.886 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (10), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 38 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 02 - 13 - 19 - 20 - 55 - 59 5 acertos - 61 apostas ganhadoras: R$ 43.588,00 4 acertos - 4.268 apostas ganhadoras: R$ 889,96 O próximo sorteio da Mega será no sábado (12). Mega-Sena, concurso 2.886 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 6, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Bilhetes da Mega-Sena, em imagem de arquivo Marcelo Brandt/G1
+ leia mais]]> Participantes se concentraram em frente ao Masp desde as 18h desta quinta-feira (10). Muitos usavam verde e amarelo e a camisa da Seleção de futebol. Às 19h30, o momento de maior concentração de público, havia cerca de 15,1 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político do Cebrap. Grupo faz ato contra super-ricos em SP Manifestantes ocuparam os dois sentidos da Avenida Paulista em frente ao Masp na noite desta quinta-feira (10). Eles protestaram contra o aumento das tarifas de importação determinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a favor da taxação, pelo Congresso Nacional, dos super-ricos e pelo fim da escala 6x1. O ato foi organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, além de partidos de esquerda. A concentração começou por volta das 17h, e às 21h o protesto já havia encerrado. Por volta das 18h20, os dois sentidos da Avenida Paulista, em frente ao Masp, estavam tomados de manifestantes. Às 19h30, o momento de maior concentração de público, havia cerca de 15,1 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político do Cebrap em parceria com a ONG More in Common, que consiste em usar imagens da multidão, capturadas por drones. Em 29 de junho, uma manifestação pró-Bolsonaro no mesmo local reuniu 12,4 mil pessoas, também de acordo com o Monitor. Os participantes, muitos usando verde e amarelo e a camisa da Seleção de futebol, gritavam "soberania brasileira" e "sem anistia", quando citam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e criticavam também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Trump. Os cartazes tinham mensagens como "Congresso inimigo do povo", "Brasil com 's' de soberano" e pelo fim da escala 6x1. Os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL), Erika Hilton (PSOL) e Luciene Cavalcante (PSOL) e o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) estavam no ato e discursaram. Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Reprodução/TV Globo Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Deslange Paiva/g1 Manifestantes se reúnem no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, região central da capital ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Deslange Paiva/g1 Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Reprodução/TV Globo Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Reprodução/TV Globo Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Reprodução/TV Globo Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Reprodução/TV Globo Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Deslange Paiva/g1 Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Deslange Paiva/g1 Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Deslange Paiva/g1 Ato contra super-ricos na avenida Paulista nesta quinta-feira (10) Deslange Paiva/g1 Taxação dos super-ricos Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais, o governo pretende taxar os super ricos, ou seja, aqueles com renda mensal superior a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil por ano. A projeção do governo é de arrecadar R$ 25,22 bilhões em 2026 com essa mudança – valor próximo aos cerca de R$ 26 bilhões que serão perdidos, na arrecadação, com a isenção até R$ 5 mil. Ambas as medidas, se aprovadas, têm validade a partir de 2026. De acordo com interlocutores da área econômica, no cálculo do imposto adicional a ser cobrado dos super ricos, soma-se toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Governo anuncia aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda Entretanto, alguns rendimentos são excluídos na hora de calcular o imposto devido, como: ganhos com poupança, títulos isentos, herança, aposentadoria pensão de moléstia grave, venda de bens, outros rendimentos mobiliários isentos indenizações. Veja as alíquotas a serem cobradas: Renda anual entre R$ 600 mil e R$ 750 mil: alíquota de 2,5%; imposto mínimo a pagar de R$ 18.750 Renda anual entre R$ 750 mil e R$ 900 mil: alíquota de 5%; imposto mínimo a pagar de R$ 45 mil Renda anual entre R$ 900 mil e R$ 1,05 milhão: alíquota de 7,5%; imposto mínimo a pagar de R$ 78,75 mil Renda anual entre R$ 1,05 milhão e R$ 1,2 milhão: alíquota de 10%; imposto mínimo a pagar de R$ 120 mil A cobrança será feita apenas pela diferença entre o que já foi pago e o valor devido, respeitando as alíquotas novas. Por exemplo, se um contribuinte com R$ 1,2 milhão anuais pagou 8% de IR, terá que pagar apenas mais 2% para atingir os 10%. Se já pagou acima de 10%, não tem de pagar nada a mais.
+ leia mais]]> Norte-americanos são os maiores consumidores de café do mundo, e o Brasil é responsável por um terço do mercado nos EUA. Outros países exportadores têm produção menor. Analistas avaliam tarifa de 50% de Trump contra Brasil como política e punitiva Os Estados Unidos são os maiores consumidores de café do mundo e, hoje, dependem do grão brasileiro para atender à alta demanda de sua população pela bebida. Por isso, a tarifa de 50% sobre os produtos do Brasil anunciada por Donald Trump, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, causaria um impacto enorme nos importadores e consumidores norte-americanos, segundo especialistas e associações do setor. O aumento da taxa, inclusive, poderia inviabilizar o comércio de café entre os dois países. Entenda: Os EUA são os maiores consumidores da bebida no mundo, mas não têm produção significativa e dependem do produto importado. O Brasil é o principal fornecedor do café para os EUA e detém cerca de um terço do mercado norte-americano, que comprou 17% de todo o café brasileiro exportado entre janeiro e maio deste ano. O preço do café nos EUA já está alto e a ausência do produto brasileiro pode agravar o cenário. Se a tarifa de 50% entrar em vigor, os norte-americanos teriam dificuldade de suprir a demanda com outros países, enquanto os exportadores do Brasil buscariam outros mercados. Leia também: E A CARNE? Tarifaço vai impactar, mas não é só o Brasil que perde Veja quais são os produtos que o agronegócio do Brasil mais vende para os EUA O impacto dentro dos Estados Unidos Os EUA produzem só 1% do café consumido por sua população, o que gera a dependência do produto que vem de fora. Caso a tarifa de 50% seja aplicada, o país terá dificuldade para suprir a demanda. Isso porque o Brasil representa 40% de toda a oferta mundial de café, segundo Fernando Maximiliano, analista da consultoria StoneX Brasil, e os norte-americanos provavelmente deixariam de comprar o produto brasileiro. Segundo a Cogo Consultoria, a nova taxa tornaria o fluxo de café entre Brasil e EUA "praticamente inviável". Nesse cenário, a indústria de café dos EUA precisaria encontrar novos fornecedores, que têm produções bem menores, e pagariam mais caro por isso. “O Brasil é o principal fornecedor, responsável por 34% do café que os americanos importam. São 8 milhões de sacas. Imagine só como eles fariam para redirecionar a aquisição desse café de outros países”, diz Fernando Maximiliano. Um exemplo dessa dificuldade é a diferença de produção de café do tipo arábica entre o Brasil, maior produtor mundial, e a Colômbia, segunda na lista. Essa é a variedade de café que os Estados Unidos mais importam. "O Brasil produz cerca de 40 milhões de sacas de café arábica por ano, e a Colômbia, entre 12 e 13 milhões. A Colômbia não teria esse café todo para substituir o Brasil", resume Maximiliano. A falta de café brasileiro contribuiria para encarecer ainda mais o produto no mercado norte-americano. Segundo dados do governo dos EUA, o preço do café subiu 32,4% no país entre junho de 2024 e maio de 2025. “Eles [norte-americanos] estão extremamente preocupados", resume Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Os importadores do país não têm muitas alternativas além de buscar um diálogo com o governo Trump. Esse trabalho já está sendo feito pela Associação Nacional de Café dos EUA (NCA, na sigla em inglês). Em abril, William Murray, presidente da associação, afirmou que o setor dialogava com a Casa Branca buscando a isenção de tarifas sobre o café. Na época, a taxa aplicada ao Brasil era de 10%, valor que ainda está em vigor. Lula está decidido por reciprocidade e não pensa em ligar para Trump, diz governo ENTENDA: Brasil pode retaliar os EUA com tarifas? E força econômica? Brasileiros 'invadem' perfil de Trump e dominam comentários O impacto (e as alternativas) para os exportadores brasileiros Para os exportadores brasileiros, o cenário também é grave. “É a grande tensão do momento”, resume Marcos Matos, do Cecafé. Perder o maior importador do café brasileiro significaria buscar uma alternativa em outros mercados. Segundo o diretor do Cecafé, a associação brasileira já entrou em contato com o Ministério da Agricultura para informar quais países poderiam substituir os EUA, caso a tarifa realmente entre em vigor. De acordo com Matos, China, Índia, Indonésia e Austrália, que já são importadores do café brasileiro, são vistos como as principais alternativas. Brasil é o maior fornecedor de café para os EUA Chevanon Photography/Pexels Entidades pedem negociação Entidades como a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e o próprio Cecafé, no entanto, recomendam que o melhor caminho para o Brasil seja a diplomacia. “A Abic defende uma atuação estratégica, firme e diplomática por parte do Brasil, com foco na preservação dos interesses do setor cafeeiro nacional e da nação”, disse a associação, em nota. Já Marcos Matos, do Cecafé, diz que a entidade está atuando com a NCA para buscar diálogo com o governo Trump. “Existe um trabalho sendo feito, e nós temos a esperança de que o bom senso prevaleça, a previsibilidade de mercado, porque nós sabemos que quem vai ser onerado é o consumidor norte-americano”, disse Matos. Infográfico - Entenda taxa de 50% anunciada por Trump ao Brasil e a relação econômica com os EUA. Arte/g1 Como o tarifaço de Trump impacta nas exportações de carne bovina do Brasil?
+ leia mais]]> Carta do Banco Central destaca que gasolina, café, vestuário, automóveis e serviços subiram mais do que o previsto, pressionando a inflação acima da meta. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, atribuiu o estouro da meta de inflação em 2025 à atividade econômica aquecida, ao câmbio, ao custo da energia elétrica, além de anomalias climáticas. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve alta de 5,35% no acumulado dos últimos 12 meses –de julho de 2024 a junho de 2025. O resultado ficou acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta para o ano era de 3% e seria considerada formalmente cumprida se ficasse em um intervalo entre 1,5% e 4,5%. Inflação sobe 0,24% em junho e estoura teto da meta Pela nova regra da meta contínua — em vigor desde janeiro — há descumprimento quando a inflação oficial permanece fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos. Foi exatamente o que ocorreu. Desde janeiro, a inflação tem ficado acima da meta. Portanto, com a divulgação do resultado de junho, o índice completa seis meses fora do limite estabelecido. Por isso, o Banco Central publicou nesta quinta-feira (10) uma carta aberta encaminhada ao ministro da Fazenda e presidente do CMN, Fernando Haddad, na qual explica os fatores que levaram a inflação a terminar fora do limite máximo. “A atividade econômica surpreendeu positivamente, com crescimento do PIB acima do esperado e mercado de trabalho bastante aquecido, refletindo aumento do consumo das famílias e do investimento. As expectativas de inflação se desancoraram, especialmente, ao longo do segundo semestre de 2024. A taxa de câmbio apresentou valorização do dólar frente ao real, com impacto direto nos preços de bens importados e nas expectativas de inflação”, diz a carta. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Raphael Ribeiro/BC O documento cita ainda “os efeitos de anomalias climáticas” e “a piora do cenário hídrico resultou em mudanças da bandeira tarifária de energia que pressionaram a inflação”. “Houve altas mais intensas que as antecipadas no preço da gasolina, na inflação subjacente dos preços de serviços, nos preços de alimentos industrializados (em particular, do café) e nos preços de alguns bens industriais, como os do vestuário e de automóveis”, diz a carta.
+ leia mais]]> Ações da Embraer estão em queda na bolsa de valores nesta quinta-feira. A tarifa sobre produtos brasileiros vai subir de 10% para 50% a partir de agosto. Lei da Reciprocidade: entenda o texto citado por Lula para responder tarifaço de Trump A Embraer informou, na tarde desta quinta-feira (10), que está avaliando os impactos que a nova tarifa imposta por Donald Trump ao Brasil pode provocar nas exportações da empresa para os Estados Unidos. O presidente dos EUA determinou uma tarifa de 50% para os produtos brasileiros. O anúncio ocorreu na última quarta-feira (9). A cobrança passará a valer a partir do dia 1º de agosto deste ano. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Ações da Embraer estão em queda na bolsa de valores nesta quinta-feira. O recuo reflete preocupação do mercado com impacto sobre operações da companhia brasileira, pois, com o aumento dos custos de exportação, pode haver queda na demanda e adiamento de entregas - leia mais abaixo. Em nota enviada ao g1, a Embraer, fabricante brasileira de aviões que tem sede em São José dos Campos (SP), disse que está avaliando os impactos e que o tarifaço será debatido internamente pela empresa em uma conferência que será realizada no início de agosto. “A Embraer informa que está avaliando os possíveis impactos em seus negócios da possibilidade de aumento de tarifa anunciada ontem pelo governo americano sobre os produtos brasileiros, caso o decreto se aplique à indústria de aviação no Brasil. Tais impactos serão abordados em nossa próxima conferência de resultados do segundo trimestre, no dia 05 de agosto”, disse a Embraer em nota. Ainda segundo a Embraer, a empresa “está trabalhando com as autoridades competentes visando reestabelecer a alíquota zero dos impostos de importação para o setor aeronáutico”. Segundo o balanço do primeiro trimestre, a Embraer tem 181 aviões comerciais já encomendados para entregar a seis companhias aéreas dos Estados Unidos: American Airlines, Republic Airlines, Horizon Air, Azorra, AirCastle e SkyWest. Fora esses números, ainda há 60 aviões encomendados pela SkyWest durante o Paris Air Show, em junho, em um contrato avaliado em US$ 3,6 bilhões. Vista da sede da Embraer, em São José dos Campos, interior de SP Luis Lima Jr./Futura Press/Estadão Conteúdo Queda nas ações As ações da Embraer estão em queda na Bolsa de Valores desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifa de 50% sobre exportações brasileiras. Por volta das 11h15, as ações ordinárias da Embraer (EMBR3) registravam queda de 6,88%, a R$ 72,75, sendo que chegaram a ser negociadas a R$ 71,63, na mínima do dia. No mesmo horário, o Ibovespa cedia 0,74%, aos 136.459 pontos. O recuo nas ações reflete uma preocupação do mercado com uma possível guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos. Relatório da XP Investimentos alerta para “impactos potenciais” nas operações da Embraer, especialmente devido à forte presença da empresa no mercado americano. "A Embraer é a empresa mais afetada sob nossa cobertura, com cerca de 24% da receita exposta ao mercado norte-americano", aponta o documento. A análise aponta risco de queda de 14% a 15% no lucro, já que a montagem final dos jatos executivos acontece na Flórida, com peças produzidas no Brasil. Com o aumento dos custos, pode haver queda na demanda e adiamento de entregas. Veja: 📉Atualmente, a tarifa de exportação é de 10%, o que representa um custo de cerca de US$ 360 milhões. ✈️As entregas dos aviões estão previstas para 2027, quando a empresa deve receber os pagamentos. 📈Com a nova tarifa de 50%, anunciada por Donald Trump e prevista para começar em agosto, o custo da taxa pode saltar para US$ 1,8 bilhão, o que representa alta de 400%. Para a economista Lucy Aparecida de Sousa, do Conselho Regional de Economia, ainda é cedo para prever impactos mais amplos, mas o setor já começou a reagir. "Todo mundo está analisando agora, mas o que tenho ouvido é que pode ser que ocorra um atraso combinado das próximas encomendas a ver as negociações em andamento. É muito prematuro para avaliar, digamos assim, um impacto, que espero, desejo fortemente, que seja o menor possível para os trabalhadores", afirmou. Ações da Embraer sofrem queda após Trump anunciar tarifa de 50% sobre produtos do Brasil Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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