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]]> Identidade visual traduz a essência das marcas, que evoluíram ao longo dos anos. O g1 selecionou algumas das mudanças que as principais montadoras fizeram. Nova marca da Jaguar divulgação/Jaguar Há momentos no setor automotivo em que os veículos deixam de ser os protagonistas. Nesta semana, não se falou em outra coisa que não fosse o anúncio da mudança de identidade visual da Jaguar, que abandonou seu tradicional logotipo com o felino em busca de um estilo mais... minimalista. Mesmo nos setores mais tradicionalistas, as marcas estão em constante movimento de modernização. E não é fácil criar uma equação perfeita, em que seja possível mudar sem gerar ruído com seus fãs. O g1 selecionou algumas das principais mudanças que as montadoras fizeram em seus logotipos. Confira a lista abaixo. LEIA MAIS Febre das custom: entenda como as motos estradeiras cresceram em vendas no país 5 mil km? 10 mil km? Qual é o melhor momento para trocar o óleo do carro? Veja dicas Jaguar muda seu logotipo tradicional, e fãs reagem mal nas redes sociais Chevrolet Initial plugin text A marca norte-americana nasceu em 1911 e seu primeiro logotipo não tinha a famosa "gravatinha dourada". Assim como fizeram as primeiras fabricantes de veículos, a Chevrolet tinha um logo com seu nome escrito por extenso. A gravatinha só foi adotada em 1914 e compõe a imagem da marca desde então. Citroën Initial plugin text A marca francesa faz questão de mostrar a sua história em seus carros. Tanto que a montadora resgatou a primeira logomarca, utilizada em 1919, e passou a aplicar uma versão muito semelhante em seus modelos fabricados a partir de 2022. Segundo a montadora, a inspiração para o logo da Citroën vem de uma engrenagem popularmente conhecida como “espinha de peixe”, uma das peças da transmissão. Fiat Initial plugin text A Fiat, com mais de 125 anos de história (sua fundação foi em 1899), é uma das montadoras que mais adequaram a sua logomarca às tendências de seu tempo. Nisso, a Fabbrica Italiana Automobili Torino é quase imbatível, basta ver a quantidade de logos produzidos ao longo dos anos. O primeiro símbolo tinha o formato de um pergaminho e descrevia exatamente o que, no futuro, significariam as letras F.I.A.T. Foi só na década de 1930 que a cor vermelha passou a fazer parte do logo, fazendo referência às primeiras vitórias da empresa no automobilismo. Na década de 1980, a Fiat resolveu utilizar apenas quatro barras, que correspondiam às quatro letras da sigla citada anteriormente. Hoje, a fabricante é identificada pelas quatro barras nas cores da bandeira da Itália. Ford Initial plugin text A primeira fabricante de automóveis em série tem o registro de sua fundação no primeiro logo. Com a descrição “Ford Motor Co. Detroit, Mich.”, ficava evidente, à época, a origem da montadora norte-americana. Mas ele não era utilizado em seus carros. Foi só em 1906 que a fabricante passou a utilizar um logo “manuscrito”. Em 1911 surgiu a versão oval, mas somente em 1927 que o oval ficou azul — e não saiu disso desde então. Peugeot A Peugeot foi fundada em 1910, mas foi somente com a diversificação do negócio em 1958 que surgiu o logo do leão Divulgação | Peugeot “O leão carrega consigo o espírito do tempo, e sua maior tradição é inovar”. Esse é o motivo pelo qual a Peugeot utiliza um leão na grade de seus carros desde 1858. Após mudanças em quase dois séculos de história, a Peugeot também regressou às raízes para estampar uma nova logotipia muito parecida com a de 1960 em seus carros atuais. (compare acima) Volkswagen Initial plugin text Um dos mais polêmicos logotipos da história é o da marca alemã. Criada em 1937, durante o período de domínio nazista no país, a Volkswagen carrega em seu primeiro logo, que durou apenas dois anos, os traços da suástica do regime de Adolf Hitler. Mas a marca VW não mudou muito ao longo dos tempos. Sempre valorizando a cor azul e trazendo as iniciais “V” e “W”, a montadora praticamente manteve a sua identidade nesses 87 anos. Royal Enfield Super Meteor 650: 3 pontos positivos e 3 negativos
+ leia mais]]> Carrefour anunciou que suas lojas na França não vão mais comprar carnes do Mercosul. Medida foi tomada em meio a novos protestos de produtores franceses contra a possibilidade de livre comércio entre a UE e o bloco sul-americano, que beneficiaria principalmente o Brasil. Em protesto contra acordo com o Mercosul, agricultores jogam estrume em frente à prefeitura da cidade de Limoges, na França. Reuters O que existe em comum entre a decisão do Carrefour de vetar carne do Mercosul em suas lojas na França e os protestos de agricultores daquele país durante a reunião do G-20, que acontecia no Rio? A resposta é um acordo comercial entre a União Europeia e o bloco sul-americano. Ele não é uma novidade: foi assinado em 2019, mas até agora não saiu do papel porque falta consenso. Ao longo dos anos, França e outros países da UE se posicionaram contra ou fizeram restrições parciais aos termos. No último domingo (17), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse à GloboNews, que o bloco tem trabalhado intensamente no acordo: "Como sabemos, o diabo está nos detalhes, e a reta final é a mais importante, mas, normalmente, a mais difícil" (assista abaixo). Ela veio ao Brasil para o G-20, assim como vários líderes mundiais. Presidente da Comissão Europeia diz que principal dificuldade para acordo entre UE e Mercosul é conseguir consenso entre países membros Enquanto o encontro acontecia no Rio, agricultores protestavam em cidades francesas para demonstrar insatisfação com o acordo UE-Mercosul e com o governo do seu país. Eles jogaram estrume nas ruas, esvaziaram tanques de vinho e bloquearam estradas. No terceiro dia de manifestações, o CEO do Carrefour anunciou o veto à carne do Mercosul, em uma carta dirigida aos produtores rurais franceses. A posição foi alvo de críticas do governo brasileiro e dos agricultores do bloco sul-americano que tem ainda Argentina, Paraguai e Uruguai. Alexandre Bompard não deixou claro qual é a extensão da medida. Posteriormente, a rede de supermercados explicou que a restrição valerá somente para lojas da França — que, no entanto, praticamente não vendem carne que não seja daquele país. Ainda assim, as principais associações do agro brasileiro mantiveram as críticas: “Se [a carne do Mercosul] não serve para abastecer o Carrefour no mercado francês, não serve para abastecer o Carrefour em nenhum outro país”, disseram, em nota. ➡️ Foi o segundo episódio em menos de 1 mês em que executivos de empresas com sede na França falaram sobre restrições que envolvem o agro brasileiro, um dos maiores exportadores do mundo. Em outubro, o diretor financeiro global da Danone afirmou à Reuters que a gigante de laticínios não comprava mais soja do Brasil. Dias depois, a empresa disse que a informação "não procedia", mas não explicou a fala. Neste caso, a motivação seria uma lei da União Europeia contra produtos que venham de áreas de desmatamento. Ela entraria em vigor no fim de dezembro, mas acabou de ser adiada em 1 ano. A questão ambiental também é usada pelos europeus em argumentos contra o acordo UE-Mercosul . ➡️ Afinal, por que agricultores franceses (e de outros países europeus) são contra esse acordo? Que benefícios ele traria para o Brasil? As leis europeias são mesmo mais rigorosas do que as brasileiras? O g1 ouviu economistas e representantes do setor que fazem parte das negociações do acordo. Eles destacam os seguintes pontos: Os agricultores e pecuaristas europeus temem perder espaço com a livre comercialização dos alimentos do Mercosul no bloco, principalmente os brasileiros. Isso porque a mercadoria do Brasil passaria a ser mais competitiva em preços, devido à alta produtividade do país e ao aumento do custo de produção na Europa por causa das guerras. O Brasil , por sua vez, seria o principal beneficiado pelo acordo, com uma estimativa de aumento de 0,46% no PIB, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Não é verdade, no entanto, que as leis ambientais sejam menos rigorosas para a agricultura no Brasil do que para a europeia, como alegam produtores contrários ao acordo. O Brasil é um dos poucos países com um Código Florestal que exige que as lavouras tenham uma área extensa de reserva. Mas ainda tem que lidar com altas taxas de desmatamento ilegal. Entenda melhor esses pontos abaixo. O que é o acordo entre Mercosul e União Europeia? O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia tem o objetivo de reduzir ou zerar as tarifas de importação e exportação entre os dois blocos. Ele não vale apenas para produtos agrícolas, mas este setor tem protagonizado boa parte dos embates. A negociação começou em 1999 e o termo foi assinado em 2019. Desde então, o texto tem passado por revisões e exigências adicionais, principalmente por parte da União Europeia, devido à pressão imposta pelos por agricultores dos países-membro. Para ser colocado em prática, o documento precisa ser ratificado pelos parlamentos dos 31 países envolvidos. O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, disse ao Valor Econômico que a expectativa do governo federal é de que o acordo seja anunciado na reunião da cúpula do Mercosul, no próximo dia 6 de dezembro. A fala foi na última segunda-feira (18), também durante o G20. Alguns dos pontos do projeto relativos ao agronegócio são: a UE vai isentar de tarifas 82% das importações agrícolas do Mercosul; produtos agrícolas brasileiros, como suco de laranja, frutas, café solúvel, peixes, crustáceos e óleos vegetais terão tarifas eliminadas; exportadores brasileiros também terão preferência na venda de carnes bovina, suína e de aves, açúcar, etanol, arroz, ovos e mel; o acordo possui um mecanismo de salvaguarda que vai permitir a implementação de medidas temporárias caso haja um aumento inesperado e significante de importações que possa causar prejuízos às empresas e produtores agrícolas domésticos; alguns produtos ficarão sujeitos a um valor estabelecido por cotas, entre eles a carne bovina, a de aves, a de porco, o arroz e o mel; Mercosul e UE se comprometem a reduzir entraves de medidas sanitárias e fitossanitárias; UE e Mercosul se comprometem a implementar efetivamente o Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas, que inclui, entre outros assuntos, combate ao desmatamento e redução da emissão de gases do efeito estufa; segundo a UE, não haverá mudanças nos padrões de segurança alimentar e saúde animal do continente – ou seja, o bloco continuará podendo barrar a entrada de produtos que não se enquadrem aos requisitos locais. Por que a finalização do acordo tem demorado? Desde 2019, agricultores europeus, principalmente os franceses, têm se manifestado contra a aprovação do acordo. Um dos receios dos produtores é de que o tratado torne os alimentos sul-americanos mais baratos na UE, reduzindo a competitividade das mercadorias europeias. Os trabalhadores também alegam que haveria uma concorrência desleal, já que, segundo eles, a produção desses alimentos no bloco sul-americano não está submetida aos mesmos requisitos ambientais e sociais, nem às mesmas normas sanitárias em caso de controles defeituosos que a europeia. Na França, o agro tem grande relevância no cenário político, influenciando no posicionamento dos líderes, afirma Paulo Feldmann, professor de economia da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Vinho despejado, estrume e bloqueios: agricultores franceses protestam Da forma como foi assinado, em 2019, o acordo UE-Mercosul era equilibrado, com vantagens e desvantagens para os dois lados, avalia Sueme Mori, diretora de relações internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). Desde então, os europeus fizeram novas exigências, como uma carta que solicitava maior comprometimento ambiental. E foram implementadas no bloco outras regras de comercialização, como a lei de antidesmatamento, que dificulta a venda de produtos brasileiros para a Europa. Deste modo, o acordo foi se tornando desequilibrado, para beneficiar mais a Europa, diz Mori. Os produtores franceses, em específico, querem uma maior atitude protecionista por parte da União Europeia, completa Leonardo Munhoz, pesquisador do Centro de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Por isso o acordo está travado e se discute ter mais critérios ambientais." Para Ingo Plöger, vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), se trata de um problema político. “Mais fácil jogar para um inimigo externo aquilo que você não fez”, diz. Mori, da CNA, entende que a Europa tenta fazer com que o Mercosul siga regras que funcionam para eles, mas não funcionariam aqui devido às diferenças regionais. Por exemplo: lá o clima é temperado e neva, portanto, técnicas para preservação do solo valorizadas no Brasil, como o plantio direto, não são reconhecidas. Ela também destaca que se trata de uma agricultura mais subsidiada, ou seja, com mais programas com pagamentos dos governos europeus para os agricultores. Veja como os países da União Europeia têm se posicionado, segundo a agência de notícias Reuters: Espanha: os sindicatos expressaram sua preocupação, sobretudo em relação à pecuária. Contudo, o governo é a favor do acordo. França: país onde a mobilização é mais forte. O presidente Emmanuel Macron afirmou no dia 17, em Buenos Aires, que a França não assinará o tratado "tal como está" negociado e que não acredita que a presidente da Comissão o assinaria sem o apoio de Paris. Alemanha: o chanceler Olaf Scholz é a favor do acordo, uma vez que busca ampliar as suas exportações industriais. Por outro lado, a Associação Alemã de Agricultores (DBV) considera "urgente renegociar" as cláusulas para proteger a produção nacional. Itália: o ministro italiano da Agricultura, Francesco Lollobrigida, alega que a versão atual do documento não é aceitável e exige as mesmas "obrigações" para os agricultores do Mercosul e da UE. Países Baixos: O principal sindicato agrícola holandês, LTO, pediu para "parar as negociações", que constituem uma ameaça para a produção avícola e láctea. Polônia: o Ministério da Agricultura expressou suas "sérias reservas", dizendo que o acordo "talvez traga alguns benefícios para a indústria, o transporte marítimo e alguns serviços, em detrimento da maioria dos segmentos da produção agroalimentícia". Áustria: os parlamentares da Câmara Baixa consideraram "incompatível" uma política que "restringe a produção agrícola na Europa impondo normas cada vez mais estritas ao mesmo tempo que impulsiona acordos comerciais antigos". Irlanda: os representantes dos pecuaristas (ICSA) protestaram na Câmara Baixa do Parlamento, a poucos dias das eleições legislativas do fim do mês. As acusações feitas contra o Brasil fazem sentido? ➡️Sobre o preço dos produtos brasileiros se tornar mais competitivo A produtividade brasileira permite que o Brasil comercialize seus produtos por um preço mais competitivo na comparação com a Europa, aponta Leonardo Munhoz, da FGV. Ainda assim, como, atualmente, a Europa cobra taxas de exportação, os alimentos locais ainda valem mais a pena dentro do bloco. Com o acordo em prática, isso poderia mudar. No caso da carne, uma das vantagens brasileiras é que o país também é um importante produtor de soja, que gera a ração para os animais. Portanto, não precisa comprar esse insumo de outros países. O Brasil também abate o gado mais cedo, o que otimiza a produção, e mais cabeças são criadas sem ser em confinamento. Além disso, existe mais tecnologia para exportar diversos cortes para outros continentes, o que torna o país um grande exportador, explica Plöger, da Abag. Outro ponto importante na competição é a preferência do consumidor europeu pelos cortes brasileiros, como a picanha, completa. Já a França tem apenas pequenos criadores de gado de corte; o país foca mais na pecuária leiteira. Além disso, os custos de produção na Europa estão maiores por causa das guerras como a da Ucrânia, que elevaram os preços dos combustíveis e dos insumos agrícolas, explica Munhoz. “Mas você tem que lembrar também que a Europa é fora da concorrência externa. Ela sempre teve um setor agropecuário muito protegido por subsídios agrícolas [...] Então, qualquer concorrência incomoda muito”, explica. ➡️ Leis ambientais do Brasil X leis da UE Munhoz explica que não é verdade que as leis ambientais sejam menos rigorosas para o agro brasileiro. O país, na realidade, é o único do mundo que tem uma obrigatoriedade em larga escala da preservação de vegetação nativa em propriedades rurais, que são as reservas legais, segundo estudo feito pelo Observatório de Bioeconomia da FGV que compara o Brasil com outros países. Europa não quer produtos de área desmatada: a soja brasileira está adaptada? O pesquisador diz que países europeus que têm alguma lei semelhante abrangem áreas menores de matas ciliares e oferecem um pagamento pelo serviço ambiental aos produtores. É a Política Agrícola Comum (PAC). Em 2023, ela passou a prever que, para receber esses pagamentos, os agricultores teriam que cumprir com “boas condições agrícolas e ambientais”, como manter uma proporção de pastagens permanentes para terras agrícolas e proteger pântanos e turfeiras. Mas, após protestos no início deste ano, os agricultores europeus conseguiram afrouxar algumas regras, como eliminar a quantidade mínima de terra que deve ser preservada nas propriedades. "Ou seja, eles seriam pagos para preservar a vegetação nativa e estão reclamando disso. Aqui no Brasil é obrigação por lei", diz Munhoz. No Brasil, a área de reserva legal deve ser: na Amazônia Legal, de 80% da propriedade nas áreas de florestas; no Cerrado, 35%. Nas demais regiões, a área mínima é de 20%. “Do ponto de vista jurídico, o produto brasileiro preserva muito mais do que o produtor europeu. Isso é inquestionável”, afirma Munhoz. Para o pesquisador, o problema do Brasil são os altos índices de desmatamento ilegal. A área desmatada na Amazônia foi de 6.288 km² entre agosto de 2023 e julho de 2024, de acordo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ainda assim, quando comparado ao último levantamento, houve uma queda de 30,6% do total da área desmatada entre as duas temporadas. Plöger, da Abag, afirma que as carnes exportadas, por exemplo, são fiscalizadas, portanto, dificilmente provenientes de desmatamento. Ainda assim, o Brasil não tem, hoje, uma política pública nacional para rastrear toda a cadeia da carne — o governo federal diz que tem planos para criar uma. Além disso, a maior parte das empresas só checa a situação dos seus fornecedores diretos, ou seja, das fazendas que engordam os bois. Não existe a mesma verificação dos fornecedores indiretos, que são, geralmente, as fazendas que criam bezerros e bois magros. É este gargalo que o rastreamento com uso de chips pretende resolver, conforme o g1 mostrou na série Prato do Futuro (assista abaixo). PF, prato do futuro: o rastreamento de bois com chip na Amazônia Para Munhoz, a lei europeia antidesmatamento , que foi adiada para o final de 2025, já coloca o Brasil em uma situação menos competitiva no exterior, uma vez que é o país do Mercosul com mais mata nativa, portanto, com mais risco de desmatamento. "[O desmatamento na Europa] é menor. Por que é menor? Porque eles já derrubaram muita coisa", afirma. Como o Brasil é beneficiado pelo acordo? O Brasil seria o país mais beneficiado pelo livre comércio e entre União Europeia e Mercosul, aponta pesquisa do Ipea. Entre 2024 e 2040, o acordo provocaria um crescimento de 0,46% no PIB brasileiro, mais do que a União Europeia (0,06%) e os demais países do Mercosul (0,2%). Ainda segundo o Ipea, o acordo aumentaria os investimentos vindos do exterior no Brasil em 1,49%, na comparação com o cenário sem a parceria. Na balança comercial, o país teria um ganho de US$ 302,6 milhões, enquanto para o restante do Mercosul seria de US$ 169,2 milhões. Já a União Europeia teria uma queda de US$ 3,44 bilhões, com as reduções tarifárias e concessões de cotas de exportação previstas. Considerando somente as exportações brasileiras, elas aumentariam continuamente no período até alcançarem um ganho acumulado de US$ 11,6 bilhões. Isso seria possível, porque o Brasil teria uma grande redução nas tarifas de exportação, que hoje tem uma média de 17% do valor do produto, mas que em alguns casos chegam até a 200%, afirma Pedro Henrique Rodrigues, assessor de Relações Internacionais da CNA. O acordo também permitiria acesso a um mercado de valor agregado, com consumidores de produtos "premium", além de garantir renda para os agricultores, uma vez que, em setores como a pecuária, o país produz mais do que consume, afirma Rodrigues. Atualmente, os principais produtos exportados para a União Europeia em 2023, segundo a Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária, são: complexo soja, que é o conjunto de produtos derivados da soja (US$ 8,5 bilhões) café (US$ 3,7 bilhões) produtos florestais (US$ 2,6 bilhões) carnes (US$ 1,6 bilhão) sucos (US$ 1,3 bilhão) complexo sucroalcooleiro, que são produtos derivados da cana-de-açúcar (US$ 1,7 bilhões) fumo e seus produtos (US$ 1 bilhão) frutas, incluindo nozes e castanhas (US$ 919 milhões). Leia também: Brasil tem 9 vezes mais gado e galinha do que gente Como a Amazônia se tornou berço do maior rebanho de bois no Brasil O que a pecuária tem a ver com o desmatamento da Amazônia? Por que tem tanto boi na Amazônia?
+ leia mais]]> Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (23), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.799 da Mega-Sena e 201 da +Milionária. A +Milionária tem prêmio estimado em R$ 25 milhões. As chances de vencer na loteria são menores do que na Mega-Sena: para levar a bolada, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Veja os detalhes: +Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 18 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última terça-feira (19), ninguém levou o prêmio máximo. A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
+ leia mais]]> Escolhido lecionou por vários anos na Universidade de Yale e participou da campanha do republicano. Scott Bessent, fundador do Key Square Group, fala em um evento de campanha do candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em Asheville, Carolina do Norte, nos EUA, em 14 de agosto de 2024 Jonathan Drake/Reuters O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, escolheu o investidor Scott Bessent como seu secretário do Tesouro, de acordo com um comunicado emitido nesta sexta-feira (22) pelo republicano. Bessent é um investidor de fundos hedge e lecionou por vários anos na Universidade de Yale. “Estou muito satisfeito em nomear Scott Bessent para servir como 79º secretário do Tesouro dos Estados Unidos”, disse Trump em comunicado divulgado na sua rede socia, a Truth Social. "Scott é amplamente respeitado como um dos principais investidores internacionais e estrategistas geopolíticos e econômicos do mundo." ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A escolha ainda precisa ser ratificada pelo Senado. A informação havia sido divulgada pela Bloomberg e pelo Wall Street Journal, que citaram fontes que acompanham o assunto. Além disso, a Reuters tinha informado que uma fonte ligada à equipe de transição de Trump e um doador de campanha que conhece os planos da equipe de transição confirmaram a intenção de Trump escolher Bessent. Mais tarde, Trump emitiu um comunicado confirmando o nome de Bessent para o Tesouro dos Estados Unidos. Bessent tem defendido reformas fiscais e desregulamentação, particularmente para estimular mais empréstimos bancários e a produção de energia, conforme observado em um artigo de opinião recente que escreveu para o Wall Street Journal. A alta do mercado após a vitória eleitoral de Trump, escreveu ele, sinalizou as "expectativas dos investidores de maior crescimento, menor volatilidade e inflação, além de uma economia revitalizada para todos os americanos." O mercado financeiro aguardava com atenção a escolha de Trump para o cargo, especialmente tendo em conta os seus planos de remodelar o comércio global por meio de tarifas e de potencialmente expandir uma série de reduções fiscais decretadas durante o seu primeiro mandato. Bessent segue ideias de outros que ocuparam o cargo, incluindo os ex-executivos do Goldman Sachs Robert Rubin, Hank Paulson e Steven Mnuchin, o primeiro chefe do Tesouro de Trump, informou a agência. Leia também: Ex-democrata, ex-lobista e apoiadora antiga de Trump: quem é Pam Bondi, escolhida para procuradora-geral Apresentador apontado por Trump como secretário de Defesa foi acusado de assédio sexual Maduro anuncia nova etapa na 'poderosa aliança' da Venezuela com Irã Quem é Scott Bessent Bessent, de 62 anos, vive principalmente em Charleston, na Carolina do Sul, com seu marido e dois filhos. Ele cresceu na vila pesqueira de Little River, no mesmo estado, onde seu pai, um investidor imobiliário, passou por períodos de crescimento e crise, segundo ele. O escolhido de Trump trabalhou para o renomado investidor Jim Chanos no final dos anos 1980 e depois se juntou à Soros Fund Management, a famosa empresa de investimento macroeconômico do bilionário George Soros. Ele logo ajudou Soros e seu principal vice, Stanley Druckenmiller, na sua negociação mais famosa – apostar contra a estabilidade da libra esterlina em 1992, ganhando mais de US$ 1 bilhão para a empresa. Em 2015, Bessent levantou US$ 4,5 bilhões, incluindo US$ 2 bilhões de Soros, para lançar a Key Square Group, uma empresa de fundos hedge que aposta em tendências macroeconômicas. O fundo principal da Key Square teve uma alta de cerca de 31% em 2022, segundo reportagens da mídia, mas os ativos da empresa caíram para aproximadamente US$ 577 milhões em dezembro de 2023, de acordo com uma declaração regulatória. Esta reportagem está em atualização.
+ leia mais]]> A equipe econômica fechou o valor da contenção de gastos para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2024. O valor é de R$ 6 bilhões de bloqueio em verbas do Orçamento Geral da União deste ano. O novo bloqueio foi informado ao Congresso na noite desta sexta-feira (22) Somado com bloqueios de outros bimestres, o valor total bloqueado até agora no ano é de R$ 19,3 bilhões. Com isso, o governo acredita que irá fechar o ano perto do piso da banda da meta fiscal, que é de déficit zero, mas com uma tolerância de 0,25 ponto percentual para cima ou baixo. Um dos principais fatores que levaram à necessidade de bloqueio foi o aumento de R$ 7 bilhões em gastos previdenciários. Ainda no documento enviado ao Congresso, o governo passou a estimativa de déficit neste ano de R$ 28,7 bilhões -- ainda dentro do intervalo da meta (que pode chegar a déficit de R$ 28,8 bilhões). As metas que o governo tem que atingir estão previstas no arcabouço fiscal (veja regras mais abaixo). 'Principais diretrizes já foram dadas pelo presidente', diz Rui Costa sobre corte de gastos Projeção era maior O governo chegou a trabalhar com um valor mais alto de congelamento de gastos no relatório bimestral de receitas e despesas de novembro, que será concluído hoje, na casa de R$ 7,4 bilhões. Mas Estados e municípios não estão gastando recursos e verbas do Ministério da Cultura, e com isso o valor previsto para estas despesas foi menor. Segundo um assessor presidencial, isso permitiu que o bloqueio ficasse em R$ 6,1 bilhões. Equipe econômica deve fechar com o presidente Lula na próxima semana medidas para reforço do arcabouço fiscal. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O déficit perto de 0,25% do PIB não inclui as despesas extraordinárias com as enchentes no Rio Grande do Sul e os incêndios na Amazônia e no cerrado. Se considerados estes gastos, a avaliação é que o déficit deve ficar na casa dos 0,5% do PIB, abaixo das previsões do mercado, que apontam para um percentual acima de 0,6% do PIB. Na próxima semana – na segunda ou na terça-feira – a equipe econômica vai fechar com o presidente Lula as medidas fiscais para reforçar o arcabouço fiscal. A linha mestra das medidas é enquadrar a maior parte das despesas dentro dos limites da nova regra fiscal, que proíbe um aumento real acima de 2,5%. A expectativas é que as mudanças valham inclusive para o salário mínimo e reduzam o crescimento dos gastos com benefícios previdenciários, abono salarial e Benefício de Prestação Continuada, o BPC. Regras fiscais Por meio do bloqueio, o governo pode ajustar a rota e fazer um aperto maior nos gastos ao longo do ano para não comprometer o objetivo fiscal. Pelas regras do arcabouço, o limite de crescimento dos gastos do governo é de 2,5% ao ano, descontada a inflação. Além disso, a meta fiscal para este ano (receitas menos despesas) era para ser zero. Mas, pelas regras do arcabouço fiscal, há um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para cima e para baixo da meta fiscal. Com isso, oO rombo máximo neste ano é de R$ 28,8 bilhões.
+ leia mais]]> Resultado veio pior do que o esperado por analistas. Esse foi o quarto mês consecutivo de contração anual da atividade econômica do país. Javier Milei participa do G20 no Rio Pablo Porciuncula/AFP Ensino (0,4%) A atividade econômica da Argentina recuou 3,3% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta sexta-feira (22) o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. O resultado veio pior do que o previsto por analistas, que estimavam uma redução de 2,7%. Esse foi o quarto mês consecutivo de contração anual da atividade econômica do país. LEIA TAMBÉM Argentina: pobreza dispara e atinge mais da metade da população Fim da euforia? Como está a economia argentina depois da posse de Milei Inflação argentina fica em 2,7% em outubro e acumula 193% em 12 meses Segundo o Indec, 11 setores registraram quedas na comparação anual. O destaque negativo ficou com o setor de Pesca, que recuou 25,2%. Os principais responsáveis pela retração do índice, no entanto, foram os segmentos de: Construção (-16,6%); Comércio atacadista, varejista e reparos (-8,3%); e Indústria manufatureira (-6,2%). Juntos, contribuíram com uma redução de 2,7 pontos percentuais (p.p.) na variação da atividade econômica do país, informou o Indec. Por outro lado, quatro setores registraram avanços no período, insuficientes para deixar o índice mensal no azul: Exploração de minas e pedreiras (+7,6%); Agricultura, pecuária, caça e silvicultura (+3,1%); Intermediação financeira (2,5%); Ensino (0,4%). Em comparação com o mês de agosto, disse o Indec, a economia argentina registrou um recuo de 0,3% em setembro. Impactos das medidas de Javier Milei A Argentina enfrenta uma forte recessão, enquanto medidas de austeridade (redução dos gastos públicos), aplicadas pelo presidente ultraliberal, Javier Milei, impactam negativamente diversos setores da economia. O pacote de Milei busca equilibrar as contas públicas do país, em meio a uma crise econômica e social, com dívidas elevadas, câmbio deteriorado, reservas internacionais escassas e inflação na casa de 193%. Para a população, as medidas são doloridas. O chamado "Plano Motosserra" — referência ao corte de gastos — determinou uma desvalorização do peso em relação ao dólar, a paralisação de obras públicas e o corte de subsídios em tarifas de serviços essenciais. O setor de Construção, que representou grande peso para a retração da atividade econômica argentina neste mês, foi o mais atingido desde que Milei suspendeu as obras públicas como parte de sua política de redução do déficit fiscal. As duras medidas do presidente argentino ajudaram o país elevar suas reservas em dólar e, no primeiro trimestre deste ano, a registrar seu primeiro superávit fiscal desde 2008. O superávit acontece quando a arrecadação é maior do que os gastos. Houve, no entanto, um aumento da pobreza no país: são 15,7 milhões de argentinos abaixo da linha da pobreza, situação que afeta 52,9% da população, segundo o próprio Indec. Argentina: pobreza 15,7 milhões de pessoas; situação afeta 52,9% da população
+ leia maisAlém disso, ministro de Minas e Energia também pediu que Aneel faça uma 'avaliação criteriosa' ao acionar a bandeira tarifária (mecanismo que pode aumentar a conta). Governo está preocupado com meta de inflação. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o repasse de R$ 1,3 bilhão do bônus de Itaipu para reduzir as contas de luz. A informação consta em ofício enviado nesta sexta-feira (22) e obtido pelo g1. No documento, Silveira diz que o recurso "pode ser destinado à modicidade tarifária dos consumidores de energia elétrica com reflexo na capacidade de pagamento das famílias e no controle da inflação". 💡O bônus decorre do saldo positivo da Conta de Itaipu. O valor pode ser repassado, por meio de crédito nas faturas de energia, aos consumidores residenciais e rurais que tiveram consumo faturado inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês de 2023. A deliberação sobre o bônus de Itaipu entrou na pauta da reunião de diretoria da Aneel, marcada para a próxima terça-feira (26). O bônus de R$ 1,3 bilhão se refere ao saldo positivo da comercialização de energia de Itaipu de 2023. Em meados deste ano, a agência chegou a cogitar repassar o valor para abater as contas de energia dos consumidores no Rio Grande do Sul, afetados pelos temporais de no final de abril. Contudo, depois de tratativas com o Ministério de Minas e Energia, a Aneel decidiu suspender o repasse. Bandeira tarifária Silveira também pediu que a agência faça uma "avaliação criteriosa" para definir a bandeira tarifária nos próximos meses. O sistema de bandeiras da Aneel sinaliza as condições de geração de energia elétrica. Quando as condições estão desfavoráveis, são acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, que implicam cobranças adicionais na conta de luz. Para novembro, a Aneel acionou a bandeira amarela. O anúncio sobre a bandeira tarifária de dezembro deve ocorrer na próxima sexta-feira (29). Para o ministro, com o início do período de chuvas, houve "melhora no nível de armazenamento dos reservatórios, em especial nas regiões Sudeste e Centro Oeste, que congregam 70% da capacidade de armazenagem de energia do País". Inflação O ministro está preocupado com os resultados da inflação, que apresentou alta de 0,54% em outubro, influenciada sobretudo pela alta nos preços da energia elétrica residencial. "Valores, ou mesmo acionamentos, inadequados [para as bandeiras tarifárias] possuem repercussão na inflação do País, considerando o aumento tarifário proporcionado pela sua aplicação. A título de exemplo, em outubro de 2024, o subitem que mais influenciou a inflação foi a energia elétrica", disse Silveira no ofício à Aneel. A meta central de inflação é de 3% neste ano, sendo considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Caso a meta de inflação não seja atingida, o Banco Central terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos.
+ leia mais]]> Quantia inclui os dividendos extraordinários anunciados na quinta-feira (21), no total de R$ 20 bilhões. Para o período de 2025 a 2029, Petrobras sinalizou pagamento de dividendos ordinários entre US$ 45 e US$ 55 bi. Fachada da Petrobras Reprodução A Petrobras deve distribuir R$ 64,2 bilhões em dividendos aos acionistas em 2024, segundo o diretor Financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, em entrevista nesta sexta-feira (22). A quantia inclui os dividendos extraordinários anunciados na quinta-feira (21), no total de R$ 20 bilhões. “A avaliação do extraordinário que se soma ao ordinário foi uma visão prospectiva com base no planejamento estratégico [também divulgado na quinta-feira]”, disse Melgarejo. Segundo o executivo, a Petrobras avaliou a quantia necessária para suprir o seu caixa, fazer investimentos e manter as operações. “E se tudo isso for suprido com um grau de confiança elevado, então a gente não tem intenção de manter mais caixa que o necessário, por isso fizemos esse valor e a gente está superconfortável com isso. Entendemos que é robusta essa distribuição e não inviabiliza em nada o nosso planejamento estratégico de 2025 a 2029”, declarou. A Petrobras inaugurou o Complexo de Energias Boaventura No seu plano estratégico para o período de 2025 a 2029, a Petrobras sinalizou o pagamento de dividendos ordinários na faixa entre US$ 45 e US$ 55 bilhões, “com flexibilidade para pagamentos extraordinários”. A distribuição de dividendos extraordinários — ou seja, além do mínimo legal — vem em um momento em que o governo se esforça para cumprir a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024. A área econômica do governo conta com a distribuição integral dos dividendos extraordinários retidos pela Petrobras no início do ano. 🔎O governo tem 36,6% das ações da Petrobras, das quais 28,67% são detidos diretamente pelo governo e 7,9% do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Polêmica dos dividendos A disputa em torno dos dividendos da Petrobras colocou a área econômica e a ala política em lados opostos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendia a distribuição. Já a Casa Civil e o Ministério de Minas e Energia queriam segurar os dividendos. O processo acelerou o desgaste do então presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que se absteve da primeira votação sobre o tema — quando o Conselho de Administração da Petrobras, sob orientação do Planalto, votou por maioria para reter os recursos. Depois de derrota no Congresso, Haddad conseguiu convencer o governo a apoiar a distribuição parcial dos dividendos, que foi aprovada no final de abril.
+ leia mais]]> Estatal prevê extrair 4,6 milhões de barris por dia no ponto máximo da curva. Foco ainda será óleo e gás em 2050, mas 'mais renovável', diz Magda Chambriard. Fachada do prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Jornal Nacional/ Reprodução A Petrobras estima alcançar o pico de sua produção de petróleo no final desta década, entre 2029 e 2030, quando deve extrair 4,6 milhões de barris por dia. A projeção foi divulgada nesta sexta-feira (22). Depois de atingir o teto, a produção da estatal deve entrar em declínio. A estimativa está em linha com o cenário traçado pela estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), cujas análises apontam para um platô da produção em 2030, quando as petroleiras produzirão 5,3 milhões de barris por dia no Brasil. Apesar do cenário, a estatal vai manter o seu foco de atuação no setor de petróleo e gás natural. "O nosso foco continua sendo óleo e gás, e ele será também em 2050. O que eu digo é que ele [o foco] vai ser mais renovável comparado com hoje", declarou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. O papel da energia renovável para tentar reduzir a catástrofe climática A empresa busca novas descobertas de petróleo para repor suas reservas. De acordo com o plano estratégico para o período de 2025 a 2029, lançado na quinta-feira (21), a Petrobras vai investir US$ 7,9 bilhões em exploração. No período, a companhia planeja alocar US$ 3,2 bilhões na exploração da Margem Equatorial –área que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, com alto potencial para descobertas de petróleo. A Petrobras pretende perfurar 15 poços no local. Isso inclui o projeto “Amapá Águas Profundas”, na Bacia da Foz do Amazonas, que tem sofrido revezes no licenciamento pelo Ibama devido ao risco ambiental associado à exploração de petróleo na região. “É uma companhia que ainda se beneficia da riqueza do pré-sal, mas que já começa a buscar prospectos do Norte ao Sul do Brasil, América do Sul, principalmente gás natural, e África, em regiões que tenham geologia similar à nossa”, declarou o gerente de Estratégia e Planejamento da Petrobras, Mario Jorge Silva. Câmara aprova regulamentação do mercado de carbono
+ leia maisVeja dicas de como construir uma cisterna-calçadão e detalhes do cultivo de gengibre. Cisterna-calçadão Se você tem problemas para armazenar a água da chuva, uma cisterna-calçadão pode ser a solução perfeita. A tecnologia funciona como um reservatório de captação e armazenamento da água das chuvas, que pode servir para a produção de alimentos e criação de animais. Por isso, se quiser aprender a construir uma cisterna-calçadão basta conferir a publicação da Embrapa, que traz informações de como preparar o terreno tanto do reservatório, como também do espaço que vai servir como calçadão. >>> Acesse aqui Acesse aqui
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